CDU VISITOU A UCPS DE ODIVELAS: 8 MÉDICOS PARA 22.000 UTENTES
Escrito por ARCO em Junho 14, 2019
Os eleitos da CDU visitaram a UCSP de Odivelas, onde foram recebidos pela Diretora do Agrupamento dos Centros de Saúde de Loures e Odivelas, que esteve acompanhada pelas responsáveis das diversas áreas profissionais. A visita permitiu conhecer o funcionamento desta Unidade de Saúde e as suas condições de trabalho, bem como os constrangimentos que utentes e profissionais da saúde enfrentam diariamente.
À UCSP de Odivelas, chega toda a população de Odivelas e Ramada que não está integrada nas 4 USF’s existentes. A unidade conta com cerca de 22.000 utentes e tem à data, com 8 médicos, 7 enfermeiros e 5 assistentes técnicos. O número de utentes sem médico de família é cerca de 9.000, o que se traduz numa taxa de 40%. A estes acrescem, os doentes esporádicos, imigrantes, que chegam com problemas de saúde e que esta Unidade tem que atender.
A delegação da CDU, constituída pelos vereadores Paínho Ferreira e Maria da Luz Nogueira, pelo deputado municipal Joaquim Campos e pelo eleito Vitor Rosa verificou a escassez de recursos humanos como o principal problema, soube que podem chegar 3 ou 4 novos médicos e observou uma sala de espera completamente cheia, situação que é recorrente dado o elevado número de utentes.
Os eleitos da CDU transmitiram a sua preocupação quanto à discrepância de recursos afectos às USF e UCSP, situação que, na sua perspectiva, gera maior pressão sobre os profissionais das UCSP e menor qualidade no serviço prestado aos utentes, até porque nas UCSP os profissionais têm que garantir o atendimento a todos os utentes inscritos, enquanto que nas USF todos os utentes têm médico de família. A título de exemplo, refira-se que na USF Cruzeiro existem 7 médicos para 14.000 utentes
, enquanto que na UCSP de Odivelas há 8 médicos para 22.000 utentes.
Os eleitos da CDU transmitiram igualmente o seu reconhecimento a todos os profissionais desta Unidade de Saúde que, com esforço e dedicação, asseguram a possível prestação de cuidados de saúde à população e reiteram o que sempre tem afirmado: independentemente do modelo de gestão e organização, tem de ser garantido a todos igual acesso aos serviços , pois não pode haver utentes de primeira e utentes de segunda.