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CDU QUER HOSPITAL DE LOURES NA ESFERA PÚBLICA

Escrito por em Dezembro 17, 2021

CDU EXIGE AO GOVERNO QUE HOSPITAL DE LOURES REGRESSE EM DEFINITIVO À ESFERA PÚBLICA

 

Odivelas 17 Dezembro 2021 – Em comunicado enviado á nossa redação a CDU Loures, defende o regresso do hospital de Loures à esfera pública onde argumenta que «o Hospital Beatriz Ângelo é um hospital público, integrado no Serviço Nacional de Saúde que atualmente é gerido em regime de Parceria Público Privada (PPP), na vertente de gestão clínica e na de gestão do edifício, situação que será alterada no próximo dia 19/01/2022, dia em que a gestão clínica do hospital passa para a esfera pública. Esta alteração de paradigma poderá significar melhores condições de trabalho para os seus profissionais, mas também melhores cuidados de saúde prestados aos utentes que diariamente recorrem a este hospital, designadamente as populações dos concelhos de Loures, com exceção das freguesias da Bobadela, Moscavide, Portela, Prior Velho, Sacavém, Santa Iria da Azóia e São João da Talha, de Odivelas, do Sobral de Monte Agraço e ainda das freguesias da Malveira, Milharado, Santo Estevão das Galés e Venda do Pinheiro do concelho de Mafra, abrangendo perto de 300.000 pessoas.

Ao longo destes últimos anos importa evidenciar a capacidade de resposta dos profissionais do Hospital Beatriz Ângelo que com o seu empenho, sacrifício e dedicação garantiram a melhor resposta possível com os meios e recursos que tinham à sua disposição.

Esse papel insubstituível dos profissionais do HBA deve ser reconhecido através da valorização do seu desempenho com melhorias nas suas condições de trabalho e remuneratórias.

Neste sentido e de modo a garantir que esta transição para a esfera pública não seja uma mera opção de recurso, mas um efetivo investimento no Serviço Nacional de Saúde público e ao serviço das populações, e dos profissionais do HBA a Coligação Democrática Unitária (CDU) exige ao governo que crie as condições para que:

1. O período de transição que irá decorrer no curto prazo não tenha impactos negativos na resposta do Hospital e em particular junto dos seus utentes.

2. Sejam contratados profissionais de saúde em número adequado para dar resposta aos milhares de utentes que todos os dias se deslocam a este hospital;

3. Sejam reduzidas, de forma permanente, as longas horas de espera no Serviço de Urgência, com a alocação de mais profissionais a esse serviço;

4. Sejam reforçadas as repostas de especialidades em horário noturno e fim de semana, nas urgências, de forma a que os utentes urgentes não tenham de se deslocar para outros hospitais como por exemplo o Hospital de Santa Maria.

5. Seja reduzido o tempo de espera para primeira consulta de especialidade.

6. Sejam reduzidos os tempos de espera entre as primeiras consultas de especialidade e a realização de meios complementares de diagnóstico, permitindo evitar situações irreversíveis, como seja o caso do diagnóstico do cancro.

7. Que seja minimizado o adiamento de consultas subsequentes com as implicações que essas decisões acarretam para a saúde dos doentes.

8. Seja implementado um programa de recuperação de listas de espera de inscritos para cirurgia reforçando os recursos do Hospital Beatriz Ângelo de forma a diminuir significativamente o recurso à emissão de vales de cirurgia, que só beneficiam os hospitais privados prejudicando os utentes, designadamente, os mais idosos.

9. Os profissionais de saúde desenvolvam a sua atividade dentro dos seus horários de trabalho, com direito ao seu descanso semanal, sem o qual estarão a colocar em risco a sua saúde e a dos doentes.

10. Os profissionais de saúde, designadamente, os enfermeiros e os auxiliares de ação médica que estejam de baixa médica por terem contraído a doença por Covid-19, não sejam penalizados na sua avaliação de desempenho. Também em linha com o preconizado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., a CDU exige ao Governo que promova, no Hospital de Loures.

11. A integração da atividade de psiquiatria comunitária na prestação de cuidados de saúde de Psiquiatria e de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, cumprindo as orientações programáticas do Plano Nacional de Saúde Mental.

12. A Criação de Unidades de Hospitalização Domiciliária vocacionadas para uma resposta segura e adequada a doentes com patologia crónica agudizada ou em estádio terminal/paliativo que necessitem de cuidados de âmbito hospitalar.»


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