LINHA AMARELA DO METRO “AMPUTADA”, NÃO!
Escrito por ARCO em Junho 7, 2019
Será talvez, no momento, a grande nuvem cinzenta que paira sobre o futuro dos odivelenses, mas ainda para quem,, a partir de Mafra, Loures, zona norte de Lisboa e Telheiras utiliza a linha amarela do Metro para chegar ao interior da cidade de Lisboa.
Segundo o plano de expansão do Metro e a intenção do Governo a linha amarela do Metro de Lisboa será deslocada para Telheiras e obrigará todos os seus utilizadores que quiserem deslocar-se para o centro da cidade a fazer transbordo no Campo Grande para um comboio que chegará já cheio, o que colocará sérios problemas na segurança da tanta gente a movimentar-se numa só estação.
Os cidadãos subscritores da Petição Contra o Corte da Linha Amarela nasceu em Odivelas, mas alastrou a Telheiras, Loures, Mafra, Lumiar, na zona Norte de Lisboa e agora também à Estrela, onde se defende o prolongamento do Metro a Loures e uma gaveta funda para arrumar o desnecessário plano de construção de uma linha circular do Metro em Lisboa.
Esta tarde, à porta da estação do Metro de Odivelas, decorreu uma sessão de esclarecimento sobre o que aí está para vir. Promovida pelos cidadãos do Movimento Contra o Corte da Linha Amarela, contou com a participação de todos os partidos da oposição com assento na Assembleia Municipal de Odivelas.
Todos juntos contra a desinformação, como nos disse Paulo Bernardo e Sousa do Movimento Contra o Corte da Linha Amarela.
Por falar em desinformação a RÁDIO CRUZEIRO esteve só, no acompanhamento desta iniciativa e deixamos o nosso lamento por isso. Na observação desta ação, outro lamento. Foram muitos os que de nada sabiam, demasiados os que continuaram a não querer saber. Poderemos considerar pertencerem àquela maioria que não se interessa, não vota e acredita que cairá do céu uma solução milagrosa que lhes torne os dias mais fáceis. Vão ter um despertar doloroso, no dia em que tiverem de fazer transbordo no Campo Grande para chegarem à Cidade Universitária, ao Saldanha, ou ao Marquês Pombal, mas aí terão de se queixar de si próprios.