EX-SÓCIO DO C.A.C. COBRIU DE LAMA A DIREÇÃO DO CLUBE NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Durante o período reservado à intervenção do público na última Sessão da Asembleia Municipal de Odivelas, o ex-sócio Mário Fonseca dirigiu-se à Assembleia dando conta dos esforços que tem feito em prol do clube e acusando a atual e anterior Direção de serem os responsáveis pela situação a que o emblema chegou.

Mário Fonseca, que já tinha tentado idêntica iniciativa na Assembleia Municipal de Lisboa, foi expulso de associado do clube em Assembleia Geral, em decisão aprovada por 49 sócios, contra dois em branco e apenas cinco que se manifestaram pela continuidade da sua qualidade de sócio. Na altura o ex-sócio foi acusado de apropriação indevida de verbas financeiras do clube, uso indevido do nome do clube para angariação de valores para uso pessoal, tentativa de agressão a um dos elementos da Direção e injúrias continuadas em devassa da vida profissional e pessoal de vários elementos da Direção.

Mário Fonseca acusou mesmo Francisco Godinho, que dirige o semanário “Odivelas Notícias”, de ter ficado com o dinheiro do Torneio Internacional de Futebol, acusação em relação à qual a RÁDIO CRUZEIRO já tentou uma reação do visado, que até ao momento ainda não foi possível obter.

Na resposta o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas recordou todo os esforço, apoio e acompanhamento da situação do clube, que não pode ultrapassar o que está disposto na legislação em vigor.

A pedido do seu presidente, o vereador Paulo César Teixeira que tem sob sua responsabilidade o pelouro da política municipal desportiva, também esclareceu a Assembleia a propósito do que tem sido feito e acrescentou ter sido solicitada uma auditoria às contas do clube, mas que o resultado dessa auditoria terá de ser comunicado ao Ministério Público se forem verificados indícios de ilegalidades.

A RÁDIO CRUZEIRO está a tentar obter reações do atual presidente da Direção do C.A.C. e também de Francisco Godinho, visado na intervenção pública do ex-sócio do clube, que publicará, mal seja possível.