“CONTRA O FIM DA LINHA AMARELA” ALARGA FRENTE DE ESCLARECIMENTO
Escrito por ARCO em Maio 17, 2019
Há quem diga que é “ruído”, mas o Movimento Contra o Fim da Linha Amarela do Metro de Lisboa não tem poupado esforços no esclarecimento sobre o que poderá vir a acontecer com a “amputação” daquela linha do Metro ao Campo Grande.
Em bom rigor, será desviada para Telheiras, que passará a ser uma estação, quase “fantasma” para onde ninguém quer ir e obrigará ao transbordo no Campo Grande de todos os que pretendam seguir para o centro da cidade, tal como, obrigará também, ao transbordo de todos os que venham de Telheiras com o mesmo destino.
O Movimento “Contra o Fim da Linha Amarela”, não se tem poupado a esforços para divulgar o incómodo que se adivinha e marcou presença na Assembleia Municipal de Loures esta quinta-feira realizada e que foi convocada em modo temático e extraordinário para discutir a mobilidade na área metropolitana de Lisboa.
De que serve o Metro chegar a Loures, se leva as pessoas para Telheiras, foi o alerta deixado por Paulo Bernardo e Sousa, em representação do movimento de cidadãos. Loures, Odivelas, Mafra, toda a zona Norte de Lisboa, Telheiras, Estrela, todos juntos, não são demasiados para salvar a acessibilidade de todos ao centro da cidade.
Esta manhã, bem cedo, no Senhor Roubado e em Odivelas, de novo o Movimento “Contra o Fim da Linha Amarela” a marcar presença na campanha do PAN às Europeias, onde o futuro da linha amarela do Metro voltou a estar presente.
Utentes ensonados e apressados, sem tempo nem vontade para ouvir os alertas sobre o que aí vem. Não é para hoje, nem para amanhã. Estão a colocar-se a jeito para um despertar doloroso, quando tiverem de fazer transbordo no Campo Grande para irem para a Cidade Universitária, Entrecampos, ou Saldanha. A culpa, será dos políticos, de quem não fez nada, até porque são todos iguais. Rigorosamente iguais a quem não se importa com o que tem e vai perder e ainda se queixa de tudo e de todos, sem mexer uma palha pelo que tem e é seu por direito próprio.
Acusar outrém pelas desgraças coletivas, é sempre mais fácil que fazer introspeção, ou no mínimo, tentar fazer melhor. Acordar, é preciso.
Luis Filipe Silva