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A A.N.P.C. ALERTA PARA OS PERIGOS DO QUADRO METEOROLÓGICO

Escrito por em Fevereiro 28, 2018

No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, realizado pelo Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e face à informação meteorológica disponibilizada, salienta-se, para os próximos dias, um quadro meteorológico persistente
marcado por forte instabilidade atmosférica, o qual irá afetar todo o território continental.
A precipitação, pontualmente forte e localizada, será persistente ao longo dos próximos dias e deverá intensificar- se a partir do final do dia de hoje em todo o território, embora de forma mais expressiva nas regiões do litoral Norte e Centro, podendo ocorrer associada a trovoada e queda de granizo.
A queda de neve, acima dos 400/600 m, será mais significativa durante a próxima madrugada nas regiões do interior Norte e Centro, com a cota a subir gradualmente para os 1000/1200 metros.
O vento será intenso, do quadrante sul será moderado a forte no litoral e nas terras altas e com rajadas que podem atingir os 90 Km/h. Até 6ª feira, a previsão é de agravamento com as rajadas a poderem
atingir os 100 Km/h nas terras altas. Não se exclui a possibilidade de ocorrerem fenómenos localizados
extremos de vento
A agitação marítima espera-se de sudoeste até 5-7 m,com picos máximos da ordem dos 10/12 m (com forte rebentação na costa) essencialmente a Sul do cabo Raso
Face à situação acima descrita, podem ocorrer os seguintes efeitos:
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano devido a acumulação de águas pluviais ou insuficiência
dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonasmais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas devido a condições de drenagem deficientes;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente durante períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais mais vulneráveis;
Queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
Acidentes na orla costeira;
Fenómenos geomorfológicos de instabilidade de vertentes devido à saturação dos solos e perda de
consistência dos terrenos.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado
através da adoção de comportamentos adequados, pelo que recomenda a observação e ampla divulgação das principais medidas de autoproteção para fazer face a estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirar inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
Evitar atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento à queda de ramos e árvores em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas mais vulneráveis face aos galgamentos costeiros, evitando, se possível, a circulação e permanência nestes locais;
Evitar praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.
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