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REMODELAÇÃO NO GOVERNO

Escrito por em Outubro 14, 2018

Azeredo Lopes foi substituído na Defesa por João Cravinho. Na Economia, Manuel Caldeira Cabral cedeu o lugar a Pedro Siza Vieira. A Cultura passa para as mãos de Graça Fonseca, que rende deCastro Mendes e na Saúde, Marta Temido ocupa o lugar de Adalberto Campos Fernandes.

João Cravinho herda dias conturbados e vai te e vai ter de gerir o dossier de Tancos e tomar decisões sobre chefias militares. Entre 2005 e 2011, foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação nos governos de José Sócrates. Assumiu depois, a Secretaria de Estado da Defesa sob a tutela do ministro Luís Amado. A seguir foi  embaixador da União Europeia na Índia, e foi depois colocado no Brasil e é de lá que regressa a Portugal.

Será certamente a maior surpresa na remodelação. Marta Temido, uma especialista em administração hospitalar que já tinha trabalhado com o ministro Adalberto Campos Fernandes, chega à pasta da Saúde numa altura em que tanto médicos como enfermeiros contestam a política do governo. A nova ministra é doutorada em Saúde Internacional pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, tem um mestrado em Gestão e Economia da Saúde, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Até ontem, era até agora subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e presidente não executiva do conselho de administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa.

Na Economia, a pasta é assumida pelo ministro-adjunto, que já tutelava alguns programas nesta área, como o programa Capitalizar para melhorar a tesouraria das empresas. Pedro Siza Vieira vai acumular a pasta de ministro-adjunto. Foi monitor na Faculdade de Direito de Lisboa, assistente na Universidade Autónoma de Lisboa e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e da Universidade Nova de Lisboa. Enquanto advogado, integrou a Direção da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal e presidiu à Associação Portuguesa de Arbitragem. Desempenhou também funções no Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e foi vogal da Comissão Executiva da Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas. Manuel Caldeira Cabral deixa para trás a polémica escolha do deputado socialista para a administração do regulador da energia, mas o Ministério da Economia perde agora a pasta da Energia que passa para o Ministério do Ambiente.

À Cultura chega Graça Fonseca, até agora secretária de Estado e rosto do Simplex. É doutorada em Sociologia pelo Instituto Universitário de Lisboa, com mestrado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entre 1996 a 2000, foi investigadora do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e vereadora na Câmara Municipal de Lisboa com os pelouros da Economia, Inovação, Educação e Reforma Administrativa, entre 2009 e 2015. Como herança recebe os problemas na na área do cinema onde o ministro anterior perdeu mais confiança. O sector várias vezes se queixou da falta de diálogo. Mas houve mais questões fizeram o mandato de Castro Mendes ser atribulado, desde um jantar no Panteão Nacional ao programa dos apoios sustentados paras as artes que contou com forte contestação, do teatro à dança. É uma área que o executivo diz ter, para 2019, com considerável reforço orçamental.

 

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