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RARÍSSIMAS PROLONGA SUSPENSÃO DE PAULA BRITO DA COSTA

Escrito por em Janeiro 18, 2018

A direção da Associação Raríssimas decidiu prolongar a suspensão de Paula Brito da Costa até que fiquem concluídos todos os procedimentos legais com vista à descoberta da verdade, anunciou à Agência Lusa a nova presidente da associação.

Em 20 de dezembro, a anterior direção da Raríssimas, Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras determinou a suspensão preventiva por 30 dias de Paula Brito da Costa do cargo de diretora-geral da associação, por indícios de ilícito laboral e na véspera de terminar o prazo de suspensão a nova direção da asssociação decidiu prolongá-la.

Assim, Paula Brito da Costa mantém-se suspensa até indicação em contrário e não poderá aceder a nenhum dos espaços pertencentes à associação, nomeadamente a Casa dos Marcos, delegações e sede.

A Raríssimas é uma instituição particular de solidariedade social  que recebe financiamento do Estado, cuja gestão foi colocada em causa por uma reportagem da TVI, exibida em 09 de dezembro. Os depoimentos e documentos mostrados pela TVI denunciam alegadas irregularidades, incluindo o uso indevido de dinheiro da IPSS para fins pessoais, visando em particular a fundadora e, até então, presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, que se demitiu do cargo na sequência dessa reportagem.

Paula Brito da Costa foi entretanto constituída arguida, no âmbito da operação Raríssimas desenvolvida pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, que está a ser conduzida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal  de Lisboa. e o  caso provocou, no dia 12 de dezembro, a demissão do secretário de Estado da saúde Manuel Delgado, que a TVI revelou ter sido consultor remunerado da Raríssimas,  entre 2013 e 2014, com um vencimento de três mil euros por mês.

Em 03 de janeiro, foi eleita em Assembleia-Geral Extraordinária uma nova direção da Raríssimas, com base numa lista apresentada por pais de utentes e funcionários da associação, presidida pela socióloga Sónia Margarida Laygue, mãe de uma criança de três anos com uma doença rara e na cerimónia de posse, em 05 de janeiro, Sónia Margarida Laygue elegeu como prioridades “esclarecer a situação financeira da instituição, manter o financiamento e apoios previstos nos próximos meses” e “retomar a confiança de todos os parceiros”.