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PRESIDENTE DO BENFICA DETIDO

Escrito por em Julho 7, 2021

Lisboa 7 de Julho de 2021 – A TVI acaba de informar que Luís Filipe Vieira e José António dos Santos, conhecido como o “rei dos frangos” foram detidos esta quarta-feira na sequência de um caso que investiga suspeitas de burla, abuso de confiança e branqueamento de capitais. 

O presidente do Benfica encontra-se na esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Moscavide, e vai ser presente ao juiz Carlos Alexandre esta quinta-feira, passando assim esta noite na prisão.

No mesmo processo foi ainda detido Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira e o empresário Bruno Macedo.

Foram também feitas buscas a Nuno Gaioso Ribeiro, responsável pela reestruturação da dívida da empresa Promovalor, de Luís Filipe Vieira, e ex-vice presidente e administrador da SAD do clube encarnado.

Ainda segundo a TVI «o alegado esquema serviria para benefício dos dois e em prejuízo do Benfica: na compra de ações da SAD encarnada, por parte do clube, que dariam uma mais valia de 11 milhões de euros ao empresário e amigo de Vieira, maior acionista privado, com 16,33 por cento do capital.

O negócio, no ano passado, acabou por ser travado pela CMVM, ao concluir que a OPA do clube sobre a SAD ia ser feita com fundos da própria SAD, numa operação no valor de 32 milhões de euros.

José António dos Santos, 79 anos, recomprara por oito milhões de euros a dívida que fora da Imosteps, de Vieira, ao Novo Banco, salvando assim o presidente do Benfica da insolvência, numa altura em que este se recandidatava à liderança do clube e da SAD – e precisava, para o efeito, de ter a sua idoneidade a salvo.

Acredita o Ministério Público que, em contrapartida, Vieira arranjou forma de, usando a sua posição de presidente do clube, conseguir que o amigo tivesse largos benefícios na venda de ações ao próprio Benfica, que tinha 67% da SAD do clube, querendo chegar aos 95%.

José António dos Santos faria uma mais-valia de 11 milhões de euros, face ao investimento que fizera, mas o regulador da bolsa travou a operação por considerar a mesma irregular.

Estão em causa, suspeitas de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária e ainda crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais».


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