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PDR CONSIDERA “ESCANDALOSA” A SITUAÇÃO QUE SE VIVE NA CATALUNHA

Escrito por em Dezembro 11, 2018

Em Nota enviada à Redação o Presidente do Partido Democrático Republicano  e deputado ao Parlamento Europeu, António Marinho e Pinto, dá nota da visita efetuada a Carme Forcadell, a ex-presidente do Parlamento da Catalunha, que se encontra presa preventivamente, há cerca de 10 meses e está acusada de ter cometido um crime de rebelião por ter admitido, no exercício do seu cargo um debate e posterior
deliberação sobre a independência e considera a situação vivida na Catalunha de “escandalosa”.
Durante o encontro, que se prolongou por cerca de uma hora, Marinho e Pinto constatou a natureza marcadamente política dos factos que são imputados a Carme Forcadell e verificou também, as ilegalidades que têm sido praticadas em todo o processo, a começar pela violação do princípio do juiz natural, Também o facto de a acusação assentar apenas no relatório da Guarda Nacional e a negação ao direito ao recurso, uma vez que um deles, está há 10 meses retido no Tribunal e sem decisão.
O PDR sublinha ainda que, há uma mulher que presidia a um parlamento democrático de uma região da União Europeia, que está há dez meses encarcerada por decisões políticas que tomou no âmbito das suas
funções parlamentares, decisões essas apoiadas pela maioria dos eleitores em eleições democráticas, obrigada a conviver diariamente, mesmo em dimensões da sua vida privada, com criminosas de delito comum,tais como assassinas e traficantes de droga.
O PDR, refere ainda na sua Nota que enquanto partido político português e europeu, alerta os tanto os portugueses como os cidadãos da União Europeia para a notória promiscuidade entre a atividade política e a função judicial que se verifica em Espanha e para os atentados contra a liberdade política e parlamentar praticados pelas autoridades judiciais espanholas contra dirigentes políticos da Catalunha.
O que se está a passar em Espanha constitui, uma grave ameaça aos valores e princípios em que se funda a União Europeia na medida em que se está a utilizar o sistema judicial para perseguir dirigentes políticos pelas suas atividades políticas“, conclui o PDR