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PCP/ODIVELAS PROMOVEU DEBATE SOBRE CONSEQUÊNCIAS DO CHUMBO DO ORÇAMENTO DOS SIMAR

Escrito por em Fevereiro 7, 2018

O PCP/Odivelas promoveu uma sessão/debate no CURPIO, em Odivelas, sobre as consequências do “chumbo” do Orçamento dos SIMAR na Assembleia Municipal de Loures, e mais recentemente, na última sexta-feira, em Reunião de Câmara de Loures, onde já tinha sido aprovado e agora rejeitado pela mudança de sentido do voto do Partido Socialista.

Na sessão estiveram presentes Paínho Ferreira, vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Odivelas, eleito pela CDU e também Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, também eleito pela CDU.

Para o edil de Loures, o chumbo do orçamento provoca constrangimentos ao normal funcionamento dos SIMAR, porque os serviços que operam a recolha de resíduos e abastecimento de água nos concelhos de Loures e Odivelas terão, para já, de gerir o ano de 2018 com o Orçamento de 2017 e embora o ano passado tenha tido o maior nível de investimento dos últimos anos, há condicionantes que dificultam, como a admissão de novos trabalhadores, o desbloqueamento das carreiras e a reposição dos valores pagos aos funcionários pelo trabalho extraordinário, além dos condicionamentos a nível de renovação da frota e substituição de redes.

À RÁDIO CRUZEIRO, Bernardino Soares referiu mesmo que na política não há “becos sem saída” e que está disponível para a negociação, embora condene a postura do Partido Socialista de Loures, que muito está a prejudicar os munícipes de Loures e Odivelas.

Para Paínho Ferreira, embora a contestação à intenção de privatização dos serviços tenha sempre sido mais visível em Odivelas, também em Loures há quem ainda não tenha “digerido” a opção de manter os serviços na esfera pública e reconhece que, para Odivelas a solução encontrada é muito positiva, após doze anos de desinvestimento e abandono.

Na base do “chumbo” do PS de Loures ao Orçamento estará a atualização do preço do metro cúbico de água consumido, que foi atualizado ao valor da inflação e que em dois dos últimos cinco anos anos, não foi atualizado. A não atualização do preço do metro cúbico de água implicaria o não acesso a fundos oriundos da comunidade europeia para investimentos a realizar.

Foto: Helena Veiga (PCP/Odivelas)

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