PCP DEFENDE PRIORIDADE À EXPANSÃO DO METRO A LOURES
Escrito por Paulo António Monteiro em Fevereiro 7, 2020
A Comissão Concelhia de Loures do PCP, declarou em comunicado enviado á nossa redação que se congratula com a recente aprovação na Assembleia da República, no âmbito da discussão e votação na especialidade do Orçamento de Estado para 2020, da proposta de suspensão do projeto de construção da linha circular do Metro e a consequente prioridade à expansão da rede de Metropolitano até Loures, bem como para Alcântara e zona ocidental de Lisboa.
Segundo o Partido Comunista Português a aprovação desta proposta cria condições para o abandono da opção da construção da linha circular, defendida pelo Governo do Partido Socialista, opção que considera contrária aos interesses da população da Área Metropolitana de Lisboa e do Concelho de Loures, que via adiada sine die a opção do alargamento a Loures.
Para o partido a expansão da rede do Metropolitano no Concelho de Loures é uma questão essencial desde sempre defendida pelo PCP e pelos seus eleitos e uma justa e antiga reivindicação da população do Concelho.
Um investimento que representará uma significativa melhoria na qualidade de vida da população, particularmente nas suas condições de mobilidade. Trará igualmente significativos ganhos para o ambiente, dado o expectável aumento da utilização do transporte coletivo em detrimento da utilização do transporte individual.
A Comissão Concelhia de Loures do PCP, exige ainda que se retome de imediato os projetos técnicos para a concretização da expansão do metropolitano no Concelho de Loures.
O PCP sempre considerou errada esta opção, pelo desperdício de recursos (210 Milhões) que tanta falta fazem para a contratação de mais trabalhadores, para a aquisição de novos equipamentos e para um sério planeamento da expansão da rede, tendo como prioridade os verdadeiros interesses dos utentes, e não outros.
A Concelhia de Odivelas, também declara que a opção pela linha circular, agora suspensa, significaria a afetação dos poucos recursos disponíveis a uma obra que não acrescenta nada de significativo à Rede de Metropolitano, exigindo investimentos muito acima da média.
Acrescenta ainda os fatores técnicos que acentuam a complexidade especial dessa obra, as acentuadas pendentes entre a Estrela e Santos; a complexidade da intervenção na 24 de Julho (entre Santos e o Cais do Sodré) as precárias condições de fundação da obra subterrânea pela proximidade do Rio Tejo e a necessidade de realizar uma grande obra de infraestrutura na Estação do Campo Grande, para acomodar as alterações que implicariam passar a integrar a linha circular e simultaneamente receber uma estação de ligação direta entre Telheiras e Odivelas.