Cruzeiro

De Odivelas para o Mundo

Faixa Atual

Título

Artista

Atual

Atual


OPINIÃO POR JOÃO PEDRO GALHOFO

Escrito por em Junho 28, 2021

João Pedro Galhofo

OPINIÃO 

 
“Uma Nova AD em Odivelas contra o Socialismo instalado”
 
Por João Pedro Galhofo
 
Caros(as) leitores (as),
 
 
Odivelas passou dos seus primórdios de uma das 8 Comunas de Loures, ainda enquanto freguesia deste Concelho (8 em 9 freguesias existentes uma vez que a freguesia de Lousã foi vencida pelo PS ao PCP por escassos 6 votos de diferença nas Autárquicas 1997) para os tempos da Comissão Instaladora do Município de Odivelas, a qual foi constituída por 5 membros designados pelo Governo, no Ano de 1999, de acordo os resultados eleitorais obtidos pelas Partidos Políticos nas últimas Autárquicas 1997 realizadas para as 7 Assembleias de freguesia que passaram então a integrar o Município de Odivelas (PCP: 35,09%; PS: 34,24%; PSD: 19,76%; CDS: 2,22%; PDC: 1,49%). Diríamos, portanto, que desde o marcante Ano de 1999, apesar do manifesto desconforto do PCP com a autonomização de Odivelas enquanto Município, que preferiria continuar a ver Odivelas como mais uma das freguesias do seu eterno bastião comunista, Loures, a nossa Cidade tem crescido, tem-se desenvolvido e tem amadurecido, ainda que democraticamente não tanto quanto gostaríamos provavelmente derivado aos tiques totalitários que um PS esquerdizante e não moderado acabou por adoptar de um PCP estagnado que se viu afastado da gestão municipal até aos dias de hoje. Sucede que Loures só voltou a ser liderado pelo PCP nas Autárquicas 2013 (com 34,74%) no mesmo ano em que, em Odivelas, o PS atingia a sua primeira maioria absoluta com 39,52%. Desde a fundação do Município (1999) Odivelas foi sempre gerida por Executivos Municipais Socialistas, ora com maiorias relativas, ora com maiorias absolutas.
 
Sucede que, em 2021, e pela primeira vez na história democrática de Odivelas, o Centro- Direita sentiu uma necessidade disruptiva de gerar uma força política motriz capaz de derrubar os 22 anos de Socialismo impregnado na máquina pública do Município e em todas as instituições economicamente dependentes do Executivo Municipal para cumprir os fins públicos para que foram criadas. Essa confluência de esforços, criada a partir de uma sólida base de entendimento político- partidário, é o resultado claro da inspiração do antigo e harmonioso espírito da mais célebre Coligação pré- eleitoral de Centro- Direita que remonta a 1979, a AD- Aliança Democrática. É exatamente esse o espírito que a Coligação PSD, CDS e PPM propõem para Odivelas nas próximas Autárquicas 2021, à qual se juntam agora Partidos Políticos mais recentes como o Aliança, o MPT, o PDR e o RIR. Trata-se, não só de uma Coligação inovadora e ambiciosa mas também de um projeto político fortemente alicerçado em construir uma Nova Odivelas através de uma Nova AD para Odivelas. Os odivelenses sabem bem que, passados 22 anos de experiência Socialista, Odivelas tem vindo a perder a sua identidade cultural e predominância territorial no âmbito da AML, que estando geograficamente tão perto da Capital do País tem sido predominantemente procurada como local de habitação pela classe média e não como uma referência urbana de oferta cultural e recreativa para esta classe económica e outras pudessem desfrutar hipoteticamente da qualidade de vida que a própria Cidade oferece aos seus munícipes.
 
É certo que Odivelas sempre foi governada por Executivos comunistas ou socialistas, ainda enquanto freguesia ou enquanto Concelho autónomo, mas não é menos verdade que nunca antes 7 forças político- partidárias se entenderam para criar um Bloco de Direita de cimento armado contra dois fenómenos que importa combater em Odivelas: por um lado, o totalitarismo do Partido Socialista na gestão municipal, vigente desde os tempos da primeira maioria absoluta até hoje; e por outro lado, o impressivo crescimento do Populismo tanto à Esquerda como à Direita radicais, tanto do Bloco de Esquerda como do CHega, tal qual irmãos siameses separados à nascença. A radicalização do discurso político do PS Odivelas, que abandonou o centrismo como doutrina e a moderação como método político são de facto preocupantes e reveladores de uma inequívoca cegueira ideológica de quem governa com maioria absoluta e dela não quer prescindir a bem da saúde da democracia, nem tão pouco gerar consensos por via da cedência ou entendimentos alargados no âmbito do ancestral arco da governação. Já as duas faces da moeda do Radicalismo em Odivelas estão focadas exclusivamente em dois objetivos: 1) serem os responsáveis por tirar a maioria absoluta ao PS Odivelas para que possam entoar a sua própria vitória moral; 2) para depois disso fazerem depender a governabilidade do Município do número de eleitos atingido por estes seja no Executivo Municipal seja na Assembleia Municipal, pois pode desta meta política resultar que os resultados eleitorais autárquicos divirjam substancialmente para estes dois Partidos entre os referidos dois órgãos municipais.
 
A Coligação liderada pelo PSD e secundada pelo CDS em Odivelas tem como missão ser um fonte geradora de confiança numa alternativa política ao Socialismo instalado em Odivelas desde 1999, configurar um projeto político de Centro- Direita focado nos problemas das Pessoas sendo estas o fundamento e o destino da sua ação política, projeto preocupado socialmente com os mais frágeis, mais velhos e os desempregados que têm sido amplamente abandonados pelo atual Executivo Municipal Socialista liderado por Hugo Martins, captar investimento privado para um novo pólo empresarial e tecnológico atrativo para a fixação de empresas multinacionais e grandes empresas nacionais com vista a combater o flagelo social do desemprego em Odivelas (cresceu 99,9% entre Fevereiro 2020 e Março 2021, registando neste último mês mais 2.946 desempregados de longa duração face ao período homólogo), resolver os múltiplos problemas de mobilidade urbana no centro e na zona histórica de Odivelas criando novos parques de estacionamento automóvel e lutando contra a amputação da Linha Amarela em marcha pelo atual Governo com a conivência política do PS Odivelas e dos 4 presidentes de junta de freguesia que em Assembleia Municipal sufragaram a decisão governamental de implementação da nova Linha Circular no Metro de Lisboa, tornar o Mosteiro de São Dinis e São Bernardo no berço da Cidade como pólo aglutinador turístico e artístico, museológico e residencial universitário, e incentivar a criação de novas Creches e Jardins de Infância e Lares/ Centros de Dia no Concelho face à manifesta insuficiência oferta pública face à elevada procura desses serviços sociais em Odivelas.
 
Como se percebe pelas linhas acima escritas, não é verdade como adiantou a Notícia do Observador datada de 23 de Março 2021 (há 2 meses) intitulada “Coligação PSD/CDS parte-se em Loures e Odivelas” da autoria dos jornalistas Rui Pedro Antunes Miguel Santos Carrapatoso, que a Coligação PSD/ CDS e outros 5 Partidos Políticos em Odivelas não se encontre de boa saúde, podendo até, julgo, este exemplo de Coligação de Centro- Direita alargada ser recomendável para outros Concelhos nossos vizinhos da AML, como aliás  recentemente sucedeu na Candidatura PSD/ CDS em Amadora que foi alargada ao PDR, na esteira daquela que, admitimos, tem sido a nossa grande inspiração, a Coligação Autárquica liderada por Carlos Moedas à CM Lisboa constituída por PSD, CDS, PPM, MPT e Aliança. Estamos certos que este é o tempo de uma Nova AD em Odivelas e que o nosso projeto político configura uma verdadeira alternativa política ao Socialismo enraizado em Odivelas ao longo dos últimos 22 anos mas ao qual não estamos inexoravelmente sujeitos, estamos certos que em 2021 Odivelas seguirá um Novo Rumo e que os destinos da CM Odivelas ficarão bem entregues, em mãos experientes, competentes e capacitadas de grande dinamismo. Não há tempo a perder, Odivelas merece uma Nova Vida com uma Nova AD!
 
João Pedro Galhofo
Presidente do CDS Odivelas

 


Opnião dos Leitores

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *