OPINIÃO/CRUZEIRO: O SENADO E A PIDE
Escrito por ARCO em Janeiro 10, 2018
Vamos lá por partes
Senado de Odivelas
Um conjunto de homens e mulheres odivelenses, livres e com muita vontade de pensar “fora da caixa”, juntou-se no passado dia 5 de Janeiro, formando uma associação de caracter privado com o nome de Associação Senado D. Dinis.
Propomo-nos intervir na comunidade Odivelense para prossecução dos seus objectivos.
A nossa actividade terá o seu foco no incremento do espírito cívico, designadamente: promoção de acções de sensibilização pública visando o incremento da qualidade de vida no concelho; realização de actividades cívicas, lúdicas, culturais, desportivas ou de natureza social, que tenham por objectivo o bem-estar da população; apoio a iniciativas promovidas por outros munícipes ou instituições que visem o bem-estar da população e o desenvolvimento sustentável do Concelho; intervenção cívica junto dos órgãos competentes na administração do território concelhio, entidades nacionais ou internacionais, com vista à defesa dos interesses da população.
Foi com este objectivo que nos reunimos de uma forma legal e democrática.
Não estamos contra ninguém, nem mesmo contra qualquer “Zé ou Maria” que não saiba respeitar o acto democrático de constituição de uma associação privada.
Vamos começar por apresentar propostas que visem a melhoria do bem-estar da população e dos que todos os dias se empenham em prol de Odivelas. Queremos que este concelho não esqueça a sua história, queremos que este concelho seja uma referência pelo seu passado histórico, queremos dinamizar o presente e ajudar a solidificar o futuro.
Pide
Existe em Portugal a mania da perseguição! A grande maioria das vezes, os perseguidores habitam em casas com telhados de vidro. Ainda recentemente um jornal (?) comunicava-nos que um ministro tinha pedido dois bilhetes para ver um jogo de futebol. Só quem nunca esteve numa tribuna de qualquer espectáculo, desportivo ou não, pode pensar que a grande maioria das pessoas não está ali por convite. Mais: as promotoras de espectáculos ou os clubes de futebol fazem chegar todas as semanas, às mais variadas entidades centenas de convites.
Acontece que o Facebook veio alimentar os cobardes de espirito e não só; que armados em cavaleiros das trevas se julgam donos da razão e nunca procuram o contraditório.
São destes pidescos que falo, sem a coragem da frontalidade, sem os valores que tanto exigem aos demais. São pobres mesmo tendo dinheiro, são ricos na fraqueza da sua espiritualidade.
Fazem juízos de valores quando não permitem um pequeno reparo, reportam situações que não viveram como sendo suas, utilizam linguagem desrespeitosa exigindo respeito, lançam atoardas contra quem não os atura. Estão mal com a vida, estão mal com os demais e de uma forma geral cavalgam o cavalo errado e irradiam “azia” por todos os poros.
José Barão das Neves