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OPINIÃO/CRUZEIRO: AINDA SOBRE A ÚLTIMA ASSEMBLEIA….

Escrito por em Abril 16, 2019

Ainda sobre a ultima assembleia.

Sentado naquele café,onde tantas horas de conversa aconteceram, onde tantas linhas escrevi, onde estudei, namorei e ri.

Sentado naquele café, na Margem Sul, escrevo, ou melhor, tento ter a inspiração necessária, para expor as ideias de uma forma minimamente ordenada.

Isto, é o que acontece não ter andado de metro, entretanto.

E do que me apetece escrever, é sobre a ultima assembleia municipal, que aconteceu em Odivelas.

Assembleia essa, pedida por todos os partidos da oposição, incluindo o membro independente Lúcia Lemos.

Convocada para obtermos esclarecimentos sobre o metro e a sua linha circular e o acordo, sobre a não inclusão do navegante municipal Odivelas, na Carris

Assembleia, que até poderia ter sido evitada, mas sempre necessária, se na anterior reunião, tivesse sido permitido ao executivo responder às questões colocadas, pela oposição sobre o formato deste acordo.

Foi uma assembleia, que apesar da sua duração, foi pouco profícua.

Para além da tentativa de minar e fazer-se perder tempo, para a verdadeira discussão, a discussão perdeu-se a esgrimir-se o regimento e as diferentes interpretações que se pode ter.

O tal “regimento marreco”, que continua a mostrar as suas fragilidades, é que, também, deveria de ser discutido novamente, para ser melhorado.

Sobre o Navegante Municipal, o presidente do concelho das oportunidades, estava bem preparado.

Apesar das voltas que deu com os Voltas cá da terra, ficamos, quase todas e todos a perceber, que a não inclusão da Carris nesta modalidade se deveu, principalmente, para evitar fraudes. Ou seja, para  evitar quem use apenas o Navegante Municipal Odivelas, apanhe uma das carreiras da Carris e não ande por Lisboa toda…

Já em relação ao Metro…

Acredita-se na palavra de Ministros e Primeiro Ministro e isso chega…

Aceitou-se, sem se questionar nada.

Aceitou-se uma má ideia, sem se dar ouvidos à população.

Aceitou-se, porque não fazem uso desse meio de transporte.

Aceitou-se porque o pensamento, já corre para fora de Odivelas.

Num tom, quase jocoso, as respostas foram sendo arrancadas.

Algumas, boas intervenções do público, interessados nesta temática. Mostraram, que o ruído, não é apenas ruído.

São opiniões fundamentadas e a terem que ser tomadas em linha de conta.

Ficamos a saber, que estas alterações, estas ideias de linha circular, com a integração da linha amarela, são para continuar. A não ser que haja alguma hecatombe nas próximas legislativas.

E acima de tudo, ficamos a saber a posição dos executivos das juntas de freguesia, que desde o primeiro momento se opuseram a este modelo. Uma oposição virtual. Literalmente virtual. Posts no facebook não chegam.

Na altura, que deviam, se ter posto do lado das populações que representam, ficaram do lado do executivo, contribuindo com o seu voto contra, para o chumbo de uma proposta de deliberação, apresentada por toda a oposição,pela reversão do encurtamento da linha amarela.

Oposição virtual não chega. Aqui, pedia-se ação.

E vai ser a ação tomada, que vão ter que explicar a quem os elegeu, enquanto a memória durar.

Rui Santos

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