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Movimento A Escola é Pública Alerta Para Obras Urgentes nas Escolas

Escrito por em Junho 28, 2021

Movimento A Escola é Pública alerta que obras urgentes nas escolas não podem ficar à espera de fundos comunitários

Desabamento de teto em sala da EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, em Camarate, no passado fim-de-semana, acelerou necessidade de obras urgentes. DGEstE informou que só avançará quando abrirem fundos comunitários para o efeito.

Loures, 25 de Junho de 2021 – O Movimento A Escola é Pública (MAEP), movimento nacional de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação para defesa da Escola Pública, alerta que há escolas que necessitam de obras urgentes e não podem ficar à espera da abertura de fundos comunitários específicos. Esta posição surge na sequência do desabamento recente do teto da EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, em Camarate, Loures, onde, no passado dia 25 de maio, teve lugar uma manifestação da comunidade escolar.

“Depois dessa manifestação, tanto o Ministério da Educação como a Câmara Municipal de Loures manifestaram abertura para, em conjunto, procederem às obras de requalificação na escola, no entanto, a DGEstE informou a autarquia que só haverá disponibilidade financeira para avançar quando abrirem fundos comunitários para o efeito”, explica André Julião, dirigente do MAEP.

“Tendo em conta que, no passado fim-de-semana, o teto de madeira de uma das salas desabou, é evidente que esta escola não pode esperar mais e necessita de uma intervenção urgente”, acrescenta o responsável do MAEP.

Recorde-se que a EB 2,3 Mário de Sá Carneiro é uma escola em elevado estado de degradação, onde existem dois pavilhões em madeira com mais de 30 anos.

Um dos tetos desses pavilhões acabaria mesmo por abater no fim-de-semana passado e “os alunos só não ficaram a ter aulas forçadas ao ar livre porque o 9º ano já havia terminado o ano letivo”, avança André Julião.

“Apesar de ter a concordância de todas as partes – autarquia, Ministério e até do Tribunal de Contas – a obra, orçada em cerca de 4 milhões de euros, não avança porque a DGEstE está à espera que abra um fundo comunitário para o efeito, refere André Julião.

O Agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira, em Camarate, está situado em território educativo de intervenção prioritária (TEIP), e é constituído por sete escolas do ensino básico que vão desde o pré-escolar até ao 3º ciclo, servindo cerca de 1800 alunos.

A sede do Agrupamento é a EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, uma escola com cerca de 800 alunos que ainda se encontra sob a responsabilidade do Ministério da Educação.


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