Cruzeiro

De Odivelas para o Mundo

Faixa Atual

Título

Artista

Atual

Cruzeiro da Noite

00:00 08:00

Atual

Cruzeiro da Noite

00:00 08:00


MALAPOSTA PROGRAMAÇÃO PARA FEVEREIRO

Escrito por em Janeiro 24, 2020

Este ano, há uma novidade em termos de programação no Cntro Cultural da Malaposta: o destaque de duas regiões de Portugal, com o Ciclo Alentejo (FEV/MAR) e o Ciclo Trás-Os-Montes (OUT) em que damos espaço e voz às tradições culturais e correntes artísticas contemporâneas de cada região, proporcionado uma mostra do melhor do que se faz pelo país num dos espaços culturais mais emblemáticos da capital.
Em Fevereiro 2020, o Alentejo estará em destaque com a ofertas do espetáculo de Teatro de Marionetas para a Infância, por parte da Companhia de Teatro de Serpa, Baal; de concertos com assinatura dos “Fabulosos Tais Quais” super grupo musical, que conta com Tim, Vitorino, João Gil, Vicente Palma e Celina da Piedade; ou ainda do projeto “Sons do Mira”, Projeto de Música Tradicional Alentejana que, em formato de Arruada ou Concerto, recria momentos de convívio típicos das planícies alentejanas. Destaque ainda para o espetáculo de Narração Oral de Jorge Serafim ou ainda a exibição do filme “Mar de Sines – A Resiliência das Gentes Do Mar”, um documentário de Diogo Vilhena.

PROGRAMAÇÂO Centro Cultural Malaposta | Fevereiro 2020

OFICINA | BLOODY MIND ENTERING, por Karl Saks [Estónia] – ESGOTADO
Materiais Diversos

FEV – 05 e 06
TER e QUA – das 15h30 às 19h30

SALA EXPERIMENTAL
ENTRADA LIVRE | 4 HORAS | M/16
Nº MÁX. DE PARTICIPANTES: 10
[Esta Oficina será conduzida em inglês]
Karl Saks (Estónia), coreógrafo, bailarino e designer de som, está em residência artística no Centro Cultural da Malaposta, entre 5 e 17 de fevereiro, no âmbito da rede europeia More Than This, da qual a Materiais Diversos faz parte.
No início da residência Karl Saks desenvolve o workshop Bloody Mind Entering dirigido a pessoas com alguma experiência em qualquer área artística. O workshop é dedicado ao movimento, desenvolvendo tanto aspectos técnicos quanto imaginativos. Ao longo do mesmo, para a criação de imagens individuais e coletivas, serão utilizados conteúdos audiovisuais, exemplos de textos da área da biossemiótica e uma sonoplastia desenhada para o workshop.
Público-alvo: pessoas que já tenham experiências em alguma área artística ou que alguma prática artística faça parte do seu trabalho.
Produção: Materiais Diversos no âmbito do projeto Europeu More than This | Apoio: Centro Cultural Malaposta e Casa-Atelier Vieira da Silva

MÚSICA | LISBON FILM ORCHESTRA E OS INSTRUMENTOS MUSICAIS:
AS CORDAS – CONCERTO DIDÁTICO
Lisbon Film Orchestra
FEV – 12 a 16
QUA a SEX – 10h00 e 11h30 [sessões escolares, mediante marcação prévia]
SÁB – 16h00
DOM – 11h00
AUDITÓRIO
8€ [ADULTO] 6€ [CRIANÇA] | DESCONTOS APLICÁVEIS | 45 MINUTOS | M/6
Concerto didático e multimédia sobre o Quarteto de Cordas: violino, viola d’arco e violoncelo – como são construídos, tocados, a sua história, a acústica e o repertório mais conhecido.
A Lisbon Film Orchestra (LFO) – associação cultural sem fins lucrativos – afirma-se como a primeira Orquestra Portuguesa que interpreta as melhores músicas dos grandes filmes de cinema, proporcionando uma experiência ímpar de contemplação artística e cultural. Com uma sonoridade diversificada e de qualidade, fruto de um perfeccionismo quase incansável, promove a musicalidade das bandas sonoras e fomenta o interesse e apreciação, junto de crianças e jovens adolescentes, pela música séria, enquanto cultura na sua dimensão artística, estética e social.
Intérpretes: Violino 1: Beatriz Silva | Violino 2: Catarina Barreiros | Viola: Cátia Santos
IMAGENS

Site | Facebook | Instagram | Bilheteira Online

CICLO ALENTEJO (FEV 2020)

TEATRO DE MARIONETAS PARA A INFÂNCIA | “UM DIA SEREI GRANDE”
Companhia Baal (Serpa)
17 FEV – 28 e 29
QUI e SEX – 10h00 e 11h30 [sessões escolares, mediante marcação prévia]
SÁB – 16h00

SALA EXPERIMENTAL
8€ [ADULTO] 6€ [CRIANÇA] | DESCONTOS APLICÁVEIS | 45 MINUTOS | M/6
Sinopse: João nasceu num susto sem saber como. Enquanto se constrói, ganha a consciência de que é necessário fazer escolhas e de que existem regras para cumprir. Vai para a escola para aprender e para descobrir quem é. Aprende a ler, aprende a matemática, fica a saber que há coisas que não sabe e que existirá um futuro onde nem sempre as coisas serão fáceis. Depois vai viajar. Descobre-se mais um pouco e descobre que o mundo é muito grande e nele vivem muitas e diferentes pessoas. E ele, tal como os outros, um dia crescerá, um dia terá uma profissão, um dia será uma parte transformadora da sociedade. Um dia será grande.
Criação: Coletiva | Encenação: Rui Ramos | Interpretação: Filipe Seixas e Marisela Terra | Adereços e construção marionetas: Coletivo
A Baal17 – Companhia de Teatro, é uma estrutura profissional sediada em Serpa, distrito de Beja, Baixo Alentejo, desde o ano 2000. Financiada pela DGArtes desde 2004, tem como objetivo estrutural fomentar o interesse das populações pela cultura em geral e pelo teatro em particular, interligando a Companhia com as escolas, a comunidade e as mais variadas entidades e instituições nacionais e internacionais. Produziu, até ao momento, 45 espetáculos de teatro.
A sua atividade desenvolve-se em três áreas: criação teatral e itinerância; programação; e educação, onde desenvolve o programa de Teatro, Educação e Comunidade (TEC).
IMAGENS
Site

MÚSICA | FABULOSOS TAIS QUAIS
FEV – 28
SEX – 21h30
AUDITÓRIO
12€ [PREÇO ÚNICO] | 90 MINUTOS | M/6
O Alentejo ocupa grande espaço do reportório deste grupo formado por João Gil, Vitorino, Tim, Vicente Palma, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro e Sebastião. As violas, o acordeão, a percussão, quem sabe uma viola campaniça e um coro de arrepiar. Mas, pelo meio, há também Jorge Serafim, conhecido contador de histórias, que aqui aparece como o anfitrião de um lugar ficcional chamado A Venda do Isaías, e que partilha as suas pérolas de sabedoria, desfiando histórias, anedotas, contos populares.
A música não é apenas a música, neste caso. Fala por toda uma região. E, por isso, não começa ao primeiro acorde e não termina com os aplausos, não vive na prisão dessas regras ditadas pelos palcos. Vive destas trocas espontâneas, que é lançada por um e agarrada pelos restantes, mas que pode ser atravessada por um relato que Isaías/Serafim vai buscar ao baú da sua sabedoria popular. Seguem-se umas às outras, músicas e histórias, da mesma maneira que a mesa parece estar sempre repleta.
Os Tais Quais prometem espalhar a sua música pelo país. E fazer novos amigos pelo caminho. Eles que se juntem. A mesa está posta.
Músicos: Tim, João Gil, Vitorino, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro, Jorge Serafim, Sebastião Santos e Vicente Palma | Road manager: Paulo Sousa Martins | Técnico de som: Carlos Vales (Cajó) | Técnico de monição: João Escada | Técnico de iluminação: Pedro Leston | Roadies: João Costa e António Gomes

IMAGENS
Site | Bilheteira Online

NARRAÇÃO ORAL | Stand-up Comedy e MÚSICA | CONTOPIAS
Jorge Serafim e Sons do Mira
FEV – 29
SÁB – 16h00
AUDITÓRIO
10€ [PREÇO ÚNICO] | 80 MINUTOS | M/6

CONTOPIAS
Contar é o ato de apagar fronteiras. De separar o que importa do que não. Contopias são contos ao redor do mundo que têm na palavra a forma de reencontrar as pessoas em tudo o que as une e separa. Em tudo o que as assemelha e diferencia. São histórias, índias, africanas, europeias, orientais, árabes, narradas numa única sessão. Talvez o contador de histórias seja o último reduto da utopia. O homem que pela palavra encontra semelhanças que diluem as ignorâncias invasivas. Esta viagem condensada numa única sessão pretende atravessar o mundo e os seus ouvintes, reaproximando-os em toda a geografia do afeto. Essa é a força maior da memória e da palavra partilhada sem preconceito. Saber quem somos, para saber que os outros também o são.

JORGE SERAFIM
Jorge Serafim foi funcionário da Biblioteca Municipal de Beja durante 11 anos no setor infantojuvenil, desenvolvendo funções na área da narração oral e na da mediação do livro e da leitura. Como narrador de contos tradicionais e promotor do livro e da leitura, atividade que vem exercendo já lá vão aproximadamente 25 anos, destaca as inúmeras escolas, bibliotecas públicas e municipais, prisões, centros de dia, festivais de teatro, feiras do livro, centros culturais, que vem percorrendo de norte a sul do país, levando a arte milenar da palavra nua e crua, e ao mesmo tempo imaginária deliciosa e doce, a quem a queira ouvir. De salientar também as oficinas de mediação de narração oral e mediação de leitura que tem efetuado para as Associações de pais, professores e educadores e seminários subordinados à mediação de leitura. A convite do Instituto Camões destaca: Feira do Livro de Buenos Aires, Cabo Verde (ilhas de Santiago e São Vicente), Luxemburgo, Uruguai e Estados Unidos. A convite do Instituto Português do Oriente, duas deslocações a Macau. É membro do grupo musical “Tais Quais”, conjuntamente com grandes nomes da música portuguesa: Tim, João Gil, Vitorino, Vicente Palma, Paulo Ribeiro, Celina da Piedade e Sebastião Santos.
Autor de vários livros: “O Corvo Branco”, teatro para a infância; “O amor é solúvel na água”, teatro; “A.Ventura”, poesia, edição de autor; “A Sul de Ti”, poesia, edição de autor; “Estórias do Serafim”, humor, Texto Editores; “Sonhar ao Longe”, infantil, edições OPERAOMNIA; “A Minha Boca Parece um Deserto”, infantojuvenil, edição de autor; “Não há seda nas lembranças “, romance, Âncora Editora, 2015; “O Afinador de Memórias”, edição de autor, 2017. Como humorista/Stand Up Comedian, tornou-se conhecido do grande público devido à sua participação regular em programas de televisão dos quais destaca: “Levanta-te e Ri” (SIC), “Fátima Lopes” (SIC), “Sempre em pé” (RTP2), “Sexta à Noite” (RTP1), “Portugal Sem Fronteiras” (SIC Internacional), “Portugal no Coração” (RTP1). Define-se como um esmerado cozinheiro nas artes da boa disposição. Narrador de histórias rocambolescas onde habitam personagens caricatas em situações que nem lembram ao diabo, gosta de as temperar com uma pitada de absurdo e mais duas de imprevisto. Depois de a elas lhes tomar o gosto, refoga-as com muita sátira aos bons, maus e piores costumes, não se lhe escapando nada nem ninguém pelo buraco de uma agulha. Arremata o suculento cozinhado com um polvilhado de Stand Up Comedy. Da itinerância que vai construindo no dia-a-dia, guarda na memória algumas das atuações que o celebrizaram junto do grande público, efetuadas em salas de espetáculos, de referência no país: Coliseu dos Recreios, Aula Magna, Teatro Villaret, Teatro Tivoli, Culturgest, Centro Cultural Olga Cadaval, Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, Semana Cultural de São Vicente na Madeira, Festival Só Rir em Portimão e Albufeira, Teatro Garcia de Resende, Casinos do Algarve, grupo Pestana, etc… A destacar as atuações que vem realizando para diversas empresas em congressos e convenções, utilizando o humor e as histórias como forma de criar motivação.

CONCERTO DE ENCERRAMENTO: SONS DO MIRA
Sons do Mira é um projeto de Música Tradicional Alentejana que, em formato de Arruada ou Concerto, recria momentos de convívio típicos das planícies alentejanas…
Num passado não muito distante, no dia-a-dia das famílias alentejanas, a música acompanhava as atividades diárias no campo e os serões em família. Era nestes momentos, de partilha de histórias e tradições, que os mais novos recebiam os sábios ensinamentos dos seus pais e avós. A música tradicional alentejana, sob a forma de Modas, contém em si estas histórias e lições. De pais para filhos, chegam até aos dias de hoje as tradições de um povo, de uma terra e de vidas inteiras. Esta é uma viagem musical pelas planícies alentejanas, onde o visitante pode ser espectador ou intérprete. Poderá cantar, tocar, dançar, apreciando a simplicidade da Música Tradicional Alentejana.

Voz e campaniça: Marco Vieira e Maria Paulino | Baixo: Simão Henriques | Voz e percussão: Samuel Henriques
IMAGENS
Site | Facebook | Bilheteira Online

CINEMA | MAR DE SINES – A RESILIÊNCIA DAS GENTES DO MAR
um documentário de Diogo Vilhena
FEV – 29
SÁB – 21h00
SALA DE CINEMA
ENTRADA GRATUITA | 71 MINUTOS | M/12
Sines, complexo industrial e porto atlântico. Os contornos dos grandes navios no horizonte já se tornaram uma imagem familiar. Mas por entre estes gigantes, resiste uma geração que representa a pesca tradicional e resiliência de uma atividade que teima em resistir à passagem do tempo. Entre tradição e inovação, a pesca continua a ser em Sines uma força viva.
Durante um ano, a equipa de Mar de Sines percorreu esta costa e conviveu diretamente com as suas comunidades costeiras, registando a forma como estas vivem com o mar e os seus recursos.
O mar é o ponto de atração para onde todos os protagonistas convergem. Este mar é simultaneamente o adversário a enfrentar e a figura paternal que dá o sustento.
O filme parte à procura das estratégias que estas comunidades adotaram para viver de um meio inacessível e inóspito. Desde uma simples jangada de canas, passando pelos mariscadores e pelas artes mais complexas, como a rede de tresmalho e o cerco, descobrimos a importância dos gestos, das sonoridades e dos artefactos que hoje se encontram no limiar da existência, como a zinga, o chui, o ribileva, os alcatruzes de barro ou os caixotes de aparelho.
Partindo da memória coletiva, narrada na primeira pessoa, num processo de cinema com a comunidade, são retratadas três gerações que fizeram da pesca a sua vida.
Diogo Vilhena é natural de Vila Nova de Milfontes, Alentejo Litoral. Cresceu entre o rio, o mar e a planície, aprendendo a linguagem da terra e dos costumes entre o monte do seu avô e o atelier de costura da sua avó. Ligado à área audiovisual desde 2002, profissionalmente desde 2008, licenciando-se em Som e Imagem pelo IPL e desde então ligado à imagem institucional e corporativa, realizando documentário, publicidade, informação e ficção.
Recebeu vários prémios nacionais e internacionais, destacando-se sobretudo nos trabalhos com as comunidades como é o caso do Silletto Prize para o Museu de Leiria.
Promotor: Câmara Municipal de Sines | Realização: Diogo Vilhena | Produção: António Campos | Banda sonora original: Charlie Mancini
IMAGENS
Site