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LOURES: BLOCO QUESTIONA O ENCERRAMENTO DA ÚNICA AGÊNCIA BANCÁRIA DO CATUJAL

Escrito por em Abril 15, 2020

Bloquistas alertam para crescente encerramento de agências bancárias no concelho de Loures e para desaparecimento progressivo de serviços de proximidade. Para o Bloco, a resposta à crise pandémica deve ter em conta vários aspetos, assegurando, sempre, a segurança e saúde de todos e todas.

Loures, 15 de abril de 2020 – O Bloco de Esquerda Loures quer saber que medidas tenciona a autarquia presidida por Bernardino Soares tomar para evitar que a população do Catujal e Unhos fique desprovida de qualquer agência bancária, depois do encerramento da única agência da Caixa de Crédito Agrícola de Loures.

Recorde-se que a agência bancária do Catujal da Caixa de Crédito Agrícola de Loures (CCAL), a única que servia a população do Catujal e de Unhos, superior a 10 mil pessoas, encerrou portas, obrigando os seus utentes a deslocarem-se à Bobadela ou a Sacavém para acederem aos serviços da CCAL.

Importa referir que esta população é maioritariamente idosa, pelo que a presença de agências bancárias físicas assume uma importância ainda maior, dado a população não estar familiarizada com os restantes pontos de contrato com o banco.

“Tem sido recorrente no concelho o encerramento de agências bancárias, sobretudo em localidades onde a população tem menos possibilidades de interagir com o banco por canais alternativos, como foi o caso do Prior Velho e sucede agora no Catujal”, sublinha Fabian Figueiredo, dirigente nacional e coordenador da concelhia de Loures do Bloco de Esquerda.

“Cabe ao Governo e às autarquias fazer tudo para que as populações locais não percam cada vez mais serviços de proximidade, como é o caso das agências bancárias, mas temos vindo a assistir a um agravamento da situação, como prova este encerramento da agência do CCAL no Catujal”, adianta o líder bloquista.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda também enviou aos ministérios das Finanças e da Economia uma pergunta sobre este encerramento. No documento, as deputadas Mariana Mortágua e Isabel Pires questionam se o executivo tinha conhecimento da situação e que medidas tenciona tomar para evitar que a população do Catujal e de Unhos fiquem sem acesso a qualquer agência bancária.

“A resposta à crise pandémica que vivemos deve ter em conta vários aspetos, assegurando, sempre, a segurança e saúde de todos e todas. Não pode, no entanto, ser cega às realidades demográficas e dificuldades específicas de determinadas franjas da população, nomeadamente as pessoas idosas, que necessitam de um conjunto de serviços à sua disposição que não passam por plataformas digitais”, defende Fabian Figueiredo.

“Por isso, é importante que sejam salvaguardados direitos de acesso a serviços básicos como este”, conclui o dirigente bloquista.