EFEMÉRIDES: 31 DE DEZEMBRO – O GOLPE DE BEJA FOI HÁ 57 ANOS
Escrito por ARCO em Dezembro 31, 2018
EFEMÉRIDES
31 de dezembro
1821 – Foi criado o Banco de Lisboa. Foi o primeiro banco emissor português, que mais tarde, em 1846, daria lugar ao Banco de Portugal.
1929 – Foi aprovada a pauta aduaneira de carácter proteccionista do mercado português.
1948 – Cessou a circulação das moedas de meio tostão, cinco centavos, em Portugal.
1956 – Decorreu uma forte contestação académica em Lisboa, Porto e Coimbra em relação ao Decreto-Lei 40.900, de 12 de Dezembro, que restringia a acção das associações de estudantes.
1961 – Ocorreu o Golpe em Beja contra a ditadura do Estado Novo. Na noite da passagem do ano de 1961 para 1962, o capitão Varela Gomes levou a cabo mais uma acção contra o Regime, o assalto ao Quartel de Beja, Regimento de Infantaria 3. O ano acabou como começara, pleno de acontecimentos que punham em causa a coesão da política interna e a competência da PIDE. Estão comprometidos com a intentona Manuel Serra, que já chefiara os civis no Golpe da Sé, o major Francisco Vasconcelos Pestana, o capitão Pedroso Marques, o tenente Brissos de Carvalho e Fernando Piteira Santos. Humberto Delgado entrara clandestinamente em Portugal para comandar a revolta. Mas a revolta não correu bem, Houve civis que se juntaram ao golpe e pelo menos dois foram mortos. Os reforços que eram esperados, vindos do Algarve, não chegaram. O major Calapez, segundo comandante do quartel, montou uma resistência feroz e Varela Gomes foi gravemente ferido e vários revoltosos feridos. A GNR entrou em cena e Humberto Delgado, perante o fracasso da operação, desiste. Mesmo assim, a ação teve tamanho impacto que Mário Soares diria, mais tarde: “Se tivesse corrido bem, o 25 de Abril teria acontecido 15 anos antes”.
1972 – O governador militar de Moçambique Kaúlza de Arriaga mandou arquivar o inquérito sobre o massacre de Wiriyamu, ocorrido no dia 16.
1974 – Portugal e a Índia assinaram o acordo que reconheceu a soberania de Nova Deli nos territórios sob administração portuguesa até 1961.
1975 – O Governo português aprovou o aproveitamento para fins múltiplos do Alqueva e estabelece medidas respeitantes à poupança de energia.
1983 – Morreu a actriz Maria Olguim, aos 89 anos.
1993 – Portugal e Israel assinaram o acordo que passou a prever a abolição de vistos de entrada nos dois países.
1999 – Fechou a Oliva- Indústrias Metalúrgicas
2000 – Fechou o estaleiro da Margueira.
2001 – Foi o ultimo dia de circulação das 12 moedas nacionais na União Europeia que deram lugar ao Euro.
2003 – Morreu o investigador Vítor de Sá, aos 82 anos, antigo deputado comunista.
2005 – Arrancou o Rali Lisboa-Dacar, 28ª edição da prova de todo-o-terreno, que teve partida em Portugal, pela primeira vez.
2007 – Três mortos e oito feridos, dois deles transferidos para Lisboa, e cerca de 40 idosos em observação médica detalhada foi o balanço do incêndio que atingiu um lar na cidade alentejana de Serpa
– O jornalista e escritor Homero Serpa, com 80 anos e com mais de 50 anos ao serviço do jornal “A Bola”, faleceu em Lisboa, vítima de doença prolongada.
2014 – O Ministério do Ambiente anunciou que os sacos de plástico iriam passar a custar dez cêntimos a partir de 15 de Fevereiro do ano seguinte.
2015 – Um incêndio de grandes proporções deflagrou num hotel de luxo no Dubai próximo da torre mais alta do mundo, e onde as pessoas se estavam a juntar para assistir às celebrações de Ano Novo.
2016 – A Direção-Geral da Saúde publicou a norma para a fibromialgia, que passou a reconhecer oficialmente a doença, que atinge mais de 300 mil pessoas. A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, caracterizada por dores musculares, fadiga, distúrbios de sono e parestesias.
2017 – Salvador Sobral foi eleito a Personalidade Cultural do Ano pelos espectadores da Euronews, que anunciou os resultados da votação. Bateu figuras como Adele e Kazuo Ishiguro.
=======================.
Este é o tricentésimo sexagésimo quinto e último dia do ano de 2018.
Pensamento do dia: “Não há certeza alguma neste mundo e tanto basta para dar alforria ao espírito do homem”. Ricardo Jorge (1858-1939), médico, cientista, historiador e investigador português.