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EFEMÉRIDES: 25 DE ABRIL – DIA DA LIBERDADE

Escrito por em Abril 25, 2019

EFEMÉRIDES

25 de abril

Dia da Liberdade, Dia Africano de Luta Contra o Paludismo.

1910 — Abriu ao público do Edifício Chiado em Coimbra, no centro da Baixa da cidade, como filial dos grandes armazéns do Chiado em Lisboa.

1945 – Delegados de 45 países iniciaram a conferência de São Francisco, nos EUA, que levaria à assinatura da Carta das Nações Unidas.

1974 – Às 00:20, era transmitida a segunda senha da operação que colocou um ponto final no regime Regime. No programa “Limite” da Rádio Renascença: “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso era o sinal para que se passasse à ação.  Horas depois, a Escola Prática de Santarém, comandada por Salgueiro Maia, ocupava o Terreiro do Paço e, mais tarde, o Largo do Carmo. Ao fim da tarde, o presidente do Governo, Marcelo Caetano, rendeu-se. Tudo tinha começado na véspera nos Emissores Associados de Lisboa, com a transmissão de “E depois do Adeus” de Paulo de Carvalho, às 22,55 na emissão dos Estúdios Alfabeta da Rádio Peninsular e Rádio Voz de Lisboa, no programa “Quatro Tempos” realizado por João Paulo Dinis, num sinal de prontidão para as forças militares. Até esta altura, que determinou o início da operação, foram detidos comandantes, falou-se com militares, sofreu-se, sonhou-se e criaram-se bases para o derrube de uma “primavera marcelista” que não ia além de um prolongar de um inverno de sofrimento e isolamento. Diz quem sabe que, se a República se implementou pelo telégrafo, o 25 de Abril venceu pela Rádio. Os estúdios do Rádio Clube Português foram ocupados pouco depois das 4.00 da manhã e a emissão passou a transmitir marchas militares depois de interrompido o programa de Rui Castelar que estava a ser transmitido a partir da boite “Porão da Nau””.

– Ao fim do dia numa reunião do Quartel da Pontinha, os oficiais Vítor Alves, Franco Charais, Vítor Crespo e Costa Martins fizeram prevalecer o programa do MFA perante António de Spínola e a recém-formada Junta de Salvação Nacional.

– A da primeira Lei da II República Portuguesa destituiu o presidente Américo Thomaz e Marcello Caetano, dissolveu a Assembleia Nacional e o Conselho de Estado.

1975 – Realizaram-se as Eleições para a Assembleia Constituinte com uma taxa de participação de 91,7%. Foram as primeiras eleições livres, por sufrágio universal, sem constrangimento de estatuto social, nível de instrução ou sexo. O PS obteve 37,9% dos votos, o PPD 26,4%, o PCP 12,5%, o CDS 7,6%, o MDP-CDE 4,1% e a UDP 0,7%.

1976 – Realizaram-se as Eleições Legislativas em Portugal. O PS obtém 35% dos votos, o PPD 24%, o CDS 15,9%, o PCP 14,6% e a UDP 1,7%.

1997 — Foi inaugurado o monumento ao 25 de abril, da autoria do escultor João Cutileiro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa.

2003 – Morreu o general Manuel Themudo Barata, 83 anos, presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e da Comissão Portuguesa de História Militar.

2004 – Idanha-a-Nova recebeu o prémio da Associação Europeia para a Conservação do Património e da National Geographic, pela preservação do património geológico.

– João Paulo II beatificou Alexandrina da Costa, a santa de Balazar.

2006 – Os ministros da Agricultura da União Europeia chegaram  a acordo sobre o financiamento comunitário a 50 por cento dos prejuízos dos avicultores atingidos pela quebra do consumo resultante da chamada gripe das aves.

2007 – Foi inaugurado o Túnel do Marquês, em Lisboa, dois anos e meio depois da data prevista.

– Entrou em funcionamento o centro de atendimento Saúde 24 — 808 24 24 24.

2009 – Morreu Tomaz Jorge, poeta angolano, vítima de doença prolongada. Integrou em 1950 o movimento literário nacionalista “Vamos Descobrir Angola”, ao lado de outros intelectuais como Agostinho Neto, António Jacinto e Viriato da Cruz, motivo que o levou à cadeia várias vezes, 81 anos.

2012 – Pela primeira a Sessão Solene Evocativa do aniversário do 25 de Abril, não contou com a presença da Associação 25 de Abril, de que fazem parte os ‘capitães de Abril’. A Associação 25 de Abril tinha anunciado que não iria participar nos «atos oficiais nacionais evocativos» desta data histórica por considerar que «o poder político que atualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores».

2014 – As comemorações do 40.º aniversário do 25 de Abril dividiram-se entre a Assembleia da República, e o Largo do Carmo, onde  depois do tradicional desfile na Avenida da Liberdade, a Associação 25 de Abril evocou a memória de Salgueiro Maia.

2015 – O cante alentejano marcou o inicio da cerimónia solene de comemoração do 25 de Abril na Assembleia da República, com o tema «Grândola, vila morena» a ser entoado das galerias pelo Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.

2017 – Ao assinalar os 43 anos do 25 de Abril, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, a título póstumo o ex-primeiro ministro, Francisco Sá Carneiro

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Este é o centésimo décimo quinto dia do ano. Faltam 250 dias para o termo de 2019.

Pensamento do dia: “Esta é a madrugada que eu esperava, o dia inicial inteiro e limpo onde emergimos da noite e do silêncio e livres habitamos a substância do tempo”. Sophia de Mellho Breyner Andresen (1919-2004), escritora e filóloga portuguesa.

 

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