EFEMÉRIDES: 17 DE NOVEMBRO – FAZ 100 ANOS QUE AMÉLIA REY COLAÇO SE ESTREOU NO PALCO
Escrito por ARCO em Novembro 17, 2017
EFEMÉRIDES
17 denovembro
Dia Nacional do Não Fumador e Dia Internacional do Bébé Prematuro.
1717 – Foi colocada a primeira pedra do Convento de Mafra. Concebido inicialmente como um pequeno convento para treze frades, o projeto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, até acabar num imenso edifício com cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de São Francisco. Construído por iniciativa de D. João V, em cumprimento de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha Dona Maria Ana de Austria e classificado como Monumento Nacional desde 1910, foi um dos sete finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal, que decorreu no ano de 2007.
1822 – Morreu o escultor português Joaquim Machado de Castro. Nascido em Coimbra, foi um dos maiores e mais reconhecidos escultores portugueses com influência reconhecida em toda a Europa do seu tempo. Descrevia extensamente o seu trabalho, do qual se destaca a estátua de D.José I, localizada na Praça do Comércio, em Lisboa e que por muitos é considerada a sua melhor obra, fatada de 1775, como parte integrante do trabalho de reconstrução da cidade e em seguimento dos planos de Marquês Pombal para o pós- Terramoto de 1755.
1910 – O Governo provisório da República determinou que “A Portuguesa”, composta por Alfredo Keil, passasse a ser o Hino Nacional. A Portuguesa, Hino Nacional, é um dos símbolos nacionais e nasceu como canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico, para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado “Mapa cor-de-rosa”. Foi proibida pelo regime monárquico e inicialmente tinha uma letra diferente e mesmo a música foi sofrendo algumas alterações. Onde hoje se canta “contra os canhões”, cantava-se “contra os bretões”, ou seja, os ingleses. A Portuguesa veio substituir o Hymno da Carta, que era até então, o Hino Nacional, desde maio de 1834.
1917 – A atriz Amélia Rey Colaço estreia-se no palco, na peça “Marianela”, de Benito Perez Galdoz, no antigo Teatro de D. Amélia e para fazer a personagem, uma rude vagabunda, aprendeu, durante meses, a andar descalça e a usar farrapos, no interior do jardim do seu palacete. Acarinhada ao longo da sua carreira, cultivou a admiração de Oliveira Salazar e antigos monarcas. Em princípios de 1974, regressou ao São Luiz. Pouco depois do 25 de Abril e, percebendo que a vão encarar como um símbolo do Estado Novo, suspendeu a companhia e saiu de cena, deixando para trás espectáculos antológicos. O seu último grande papel foi desempenhado aos oitenta e sete anos, na figura de D. Catarina na peça El-Rei D. Sebastião, de José Régio. Em 1988, aquando da extinção oficial da companhia, Amélia Rey Colaço viu-se forçada a leiloar o recheio e a abandonar a casa do Dafundo, cedida pela marquesa Olga do Cadaval. Morreu a 8 de Julho de 1990 em Lisboa, junto da sua filha, Mariana Rey Monteiro, também já falecida.
1951 — Foi fundada a União Zoófila. É uma associação de utilidade pública sem fins lucrativos. A missão é a defesa, protecção e tratamento de animais domésticos em risco.
1969 – O Governo de Marcello Caetano mudou o nome da polícia política PIDE para DGS, mas manteve-lhe as funções repressivas.
1989 – Morreu o musicólogo e matemáticoJoão de Freitas Branco, aos 67 anos. Em 1956 criou o programa de rádio “O Gosto pela Música” na Emissora Nacional, que durou 29 anos sem interrupção. Dos seus gostos pessoais, tornados públicos, podem – se referir o futebol e a paixão pelo meio rural. Publicou diversas obras na área musical, traduziu muitas mais. Acompanhou Stravinski enquanto este esteve em Lisboa e conheceu pessoalmente outras figuras cimeiras da criação musical do século XX. Em 1967 regeu um curso de História da Música na Exposição Mundial, que decorreu no Canadá e também na Fundação Gulbenkian. Foi director do Teatro de São Carlos entre 1970 e 1974. Foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia pela Universidade Humboldt de Berlim. Entre 1974 e 1975 foi Director-Geral dos Assuntos Culturais e Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente. Mais tarde regressou ao Teatro Nacional de São Carlos como Administrador-Director Artístico e da Produção, e foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura. Segundo Jorge Calado, do Instituto Superior Técnico, “João de Freitas Branco foi sem dúvida o grande educador musical dos portugueses”.
1993 – Morreu, em Lisboa, Mário Dionísio, ensaísta, romancista, poeta, pintor, professor, crítico literário e de arte, autor de “Monólogo a Duas Vozes”, “Não Há Morte nem Princípio”, “O Dia Cinzento”.
2006 – Morreu Mário Sottomayor Cardia, aos 65 anos, resistente antifascista, fundador do PS, ministro da Educação nos dois primeiros Governos constitucionais.
2007 – O médico Luís Horta foi designado para presidir à subcomissão de laboratórios da Agência Mundial Antidopagem, enquanto Rosa Mota continuava na Comissão de Atletas.
2008 – O escritor Adalberto Alves foi laureado pela UNESCO com o Premio Sharjah 2008, que visa distinguir quem tenha contribuído de forma relevante para a promoção, preservação e revitalização da cultura árabe no mundo
– Pedro Pauleta, melhor marcador da história da seleção portuguesa de futebol, com 47 golos, mais seis do que o “rei” Eusébio, anunciou oficialmente o final da sua carreira, numa entrevista publicada no diário francês “Le Parisien”
2014 – Morreu o meteorologista Anthímio de Azevedo. Foi o grande divulgador da meteorologia e da Física do clima, o “senhor do tempo” na RTP.
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Este é o tricentésimo vigésimo primeiro dia do ano. Faltam 44 dias para o termo de 2017.
Pensamento do dia: “Quando é que despertarei de estar acordado?” Fernando Pessoa/ Álvaro de Campos (1888-1935), poeta português.