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Caravana pela Justiça Climática chega a Pedrógão Grande

Escrito por em Abril 7, 2022

Ao 5º dia na estrada, a Caravana pela Justiça Climática chega a Pedrógão Grande

Pedrogão Grande 7 Abril 2022 – Passados cerca de 100km de percurso, os participantes da caravana chegam ao município de Pedrógão Grande, palco dos grandes incêndios florestais há 5 anos, em 2017. Durante os três dias que passará no município, a caravana realizará várias cirandas com escolas e com a população local, sobre os temas da crise climática, dos incêndios florestais e de uma nova perspetiva para a floresta. Os perigos da eucaliptização associada às alterações climáticas estarão no centro de todos os debates.

Depois de um percurso de mais de 100km, a Caravana pela Justiça Climática já atravessou Leiria, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Podentes e está neste momento a chegar à Ferraria de São João, localidade que se tornou famosa pela proteção autóctone contra os incêndios florestais de 2017.

A organização da caravana, anunciou que na 5ª feira a caravana chegará ao Nodeirinho, passando pela “Estrada da Morte”, N236, onde morreram várias pessoas no incêndio de Junho de 2017. Seguirá rumo à sede da Associação das Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande, onde pelas 15h30 se realizará uma ciranda com o título “Floresta e Prosperidade”.

Na 6ª feira, a caravana arrancará rumo a Pedrógão, parando às 11h no Jardim Verde da Graça para uma ciranda com escolas acerca da Crise Climática. Seguida, a caravana partirá rumo a Pedrógão Grande. Às 16h realizar-se-á uma ciranda no Jardim da Devesa, com o título “Crise Climática, Incêndios Florestais e o Nosso Futuro” com a participação de escolas e da população local.

Segundo os responsáveis pelo movimento, Pedrógão Grande é a definição do que são as linhas da frente da crise climática, encurralado entre uma floresta perigosa cujo principal objetivo é servir de matéria-prima para a indústria das celuloses e um clima mais quente e mais seco, este território foi em boa medida abandonado pelo poder e o Estado, considerado uma zona de sacrifício aceitável pelas instituições. As condições que permitiram os incêndios florestais de 2017 estão hoje ainda mais agravadas.

Ainda segundo os organizadores, é intolerável esta situação e é também uma escolha deste sistema: agravar todas as condições que põe populações em perigo e recusar-se a intervir sobre o território e sobre os sistemas energéticos e industriais para proteger pessoas e o ambiente.

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